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Livros publicados e, eventualmente, que podem ser lidos e ou guardados,

com respeito pelo Aviso no final desta página.



 

 

Livro publicado em e-book e em papel no Amazon.

 Versão de 2022

Capa de Helena Trindade

 

     “Vidas de Bruma”, com capa de Helena Trindade, é um romance enquadrado pela economia globalizada e, tendencialmente, ultra liberalista. Por uma Pandemia e a invasão da Ucrânia pela Federação Russa. Com personagens que percorrem a história desde os Açores até ao Continente, em particular Queluz e Lisboa, abrangendo três gerações com origem nas Ilhas do Pico e do Faial.

      Pelo caminho, a Justiça, sempre em foco, mas em monóculo - institucional e moral -. Os anátemas das povoações pequenas e vivendo sobre si mesmas, como microcosmos, vorazes da descoberta pessoal de cada um, retransmitindo, expandido e acelerado, pela Comunidade. Vivendo quase e apenas desse saber enviesado e destrutivo. Agora, misturado com as novelas e telenovelas e big brotheres da televisão. Uma questão de cultura invertida, de sabor a couve e a alho misturados numa sopa que, pretensamente saudável, tresanda a mexerico, com o “mafarrico” a meter uma colherada de mel e outra de fel, numa insondável mistura de tudo e nada.

       Na realidade, as coisas são diferentes. Há gente que gosta de saborear a vida. E que, apesar das provações, aprendem a viver, amando-se incondicionalmente, lutando contra tabus e preconceitos, quebrando-os, até conquistarem, pelo menos, a indiferença dos outros e a serenidade que sempre desejaram. Amor diferente, mas igual. Porque o amor não escolhe, complementa.

 

Edição: Amazon Autor: Avelino Rosa Ano da 1ª Edição: Abril de 2022 Páginas: 267 paginas Formato que li: Livro Fisico Lingua em que foi lido : Português 

Sinopse: “Vidas de Bruma”, com capa de Helena Trindade, é um romance enquadrado pelo economia globalizada e, tendencialmente, ultra liberarista. Por uma Pandemia e a invasão da Ucrânia pela Federação Russa. Com personagens que percorrem a história desde dos Açores até ao Continente, em particular Queluz e Lisboa, abrangendo três gerações com origem nas ilhas do Pico e Faial.

Pelo caminho, a Justiça, sempre em foco, mas em monóculo – institucional e moral -. Os anátemas das povoações pequenas e vivendo sobre si mesmas, como microcosmos, vorazes da descoberta pessoal de cada um, retransmitindo, expandido e acelerado,pela Comunidade. Vivendo quase e apenas desse saber enviesado e destrutivo. Agora, misturado com as novelas e telenovelas e big brothers da televisão. Uma questão de cultura invertida, de sabor a couve e a alho misturados numa sopa que, pretensamente saudável, tresanda a mexerico, com o “mafarrico” a meter uma colherada de mel e outra de fel, numa insondável mistura de tudo e nada.

 

Na realidade, as coisas são diferentes. Há gente que gosta de saborear a vida. E que, apesar das provações, aprendem a viver, amando-se incondicionalmente, lutando contra tabus e preconceitos, quebrando-os, até conquistarem, pelo menos, a indiferença dos outros e a serenidade que sempre desejaram. Amor diferente, mas igual. Porque o amor não escolhe, complementa.

Minha sinopse: Este livro chegou-me às mãos de uma forma simpática, pelas mãos do próprio autor, que me contactou e solicitou que eu lêsse o seu novo livro e depois fizesse a critica. E como essa simpatia não bastasse ainda me ofereceu um outro livro de contos que estou ansiosa por ler em breve. Por isso, aqui estou eu a cumprir com o prometido.

Este livro é claramente uma edição de autor impresso pela Amazon, mas que nem por isso que a qualidade da história não é boa, muito pelo contrário. A primeira coisa que notei e para mim foi uma novidade foi o autor iniciar cada capítulo com um poema de sua autoria, o que para mim foi uma lufada de ar fresco, já que o que eu estou habituada a ler é poemas de outros autores, ou citações que nos mostram a cultura do autor, enquanto aqui para mim foi como numa só obra tivesse o melhor de dois mundos, o da poesia e o da prosa.

Quanto à história em si, estava bem construida, e mesmo falando de várias gerações de uma família, achei que as temáticas são actuais e os relatos das mentalidades, muito real, e monstrando realmente tanto o melhor como o pior das povoações pequenas e das mentalidades insulares ( a minha experiência com aquilo que eu chamo”mentalidade de ilheu” prende-se com as minhas raízes madeirenses, das ilhas Açorianas nada conheço pois infelizmente ainda não pude realizar essa viagem) . As personagens que guardo com mais carinho são a Anita e o jovem casal, Eduardo e Isabel. Não quero revelar muito para não dar spoilers, mas se querem rir, chorar, irritar e ver um quadro mais positivo e optimista para os eventos que ocorrem actualmente, então aconselho vivamente que solicitem este livro na Amazon, e leiam-no de mente aberta e sem medo de ver retratada a pandemia e a guerra da Ucrânia. Atribui 4 

Inês Norton

https://oceanodelivros.blogs.sapo.pt/ 

 

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Livro publicado em e-book e em papel no Amazon.

 Versão de 2020

Capa de Helena Trindade

 

     Ao longo dos anos, fui escrevendo contos e outros textos que, com alguma hesitação, resolvi divulgar agora. Acho que senti a necessidade de deixar em papel o que marca a minha produção literária. Naturalmente, em conjunto com as obras já publicadas e que são indicadas no final deste livro.

São a imaginação de quem escreve, vertida em palavras sem rebuscamentos, simples e fáceis de entender pelo cidadão comum. Porque escrevo para todos e não há nada que me sensibilize mais do que, ao ser abordado por alguém que, muitas vezes, nem conheço, me diz: "- Gostei muito de ler o…". Respondo com um simples "muito obrigado", ficando em rebuliço por dentro. Porque se escrevo por necessidade, essa apreciação é, na verdade, o corolário da minha escrita. Porque me sinto orgulhoso de fazer chegar a outras pessoas aquilo que comungam comigo.

 

     Agrada-me pensar que este livro possa ser lido na praia ou no banco de jardim ou, ainda, na cadeira do Café. Há também quem goste de ler antes de deitar, correndo o risco de potenciar sonhos, bons ou maus, porque  estes textos têm de tudo um pouco.

Mais do que com os olhos leia os 27 textos deste livro com a sua imaginação.

 

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Livros publicados em e-book e em papel na Amazon,

respetivamente em.2019 e 2020.

Capa de Helena Trindade

Prefácio de Miran Menezes de Oliveira

 

      Ao jeito de obra completa da minha “poesia”, decidi publicar dois volumes com o título “Do Amor, das Coisas e da Natureza".

     O I Volume abrange os anos de 1970 a 2005 e o II Volume os anos de 2016 a 2019. Os poemas são apresentados por ordem cronológica, divagando um pouco sobre tudo, em especial sobre o amor. São estados de alma, sem a preocupação de estética, métrica ou rima. Escritos tal como me apeteceu e, geralmente, feitos nalguns minutos em que os dedos parecem mais céleres que o cérebro ou mesmo a emoção, embora esta nunca deixe de estar sob cada palavra.

     Na maioria dos poemas não uso pontuação, com exceção da vírgula na linha e do ponto final. Depois de ler muitos textos poéticos, achei que, nalguns casos, era um modo da poesia se soltar e respirar livremente, na leitura e dizer das pessoas que dela se alimentam.

     Alguns deles (poemas) estão molhados com uma lágrima rebelde, que pontuou uma ou outra folha. Por me lembrar de algo especial ou, simplesmente, por um quase-nada que me fez emocionar. Porque sou assim. De lágrima fácil pelas pequenas coisas que, afinal, palavra a palavra - com a emoção ou sentimento por fundo -, enformam a minha vida.

     A capa da Helena Trindade – que parece emergir do fundo da minha “poesia” -, veio valorizar este livro. Não tenho palavras para lhe agradecer, a não ser o meu singelo e sincero “Obrigado”!

     De igual modo, tenho de manifestar imensa gratidão à minha ilustre amiga Mirian Menezes de Oliveira, escritora brasileira, que, magnanimamente,

aceitou prefaciar este trabalho. Grato Mirian, pela sua disponibilidade e carinho.

 

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Livro publicado em e-book e em papel no Amazon.

 Versão de 2018, de um texto de 2016

Capa de Helena Trindade

 

     Um jovem casal que, apesar de ter tudo para ser feliz, fica agarrado pela droga. Mas os seus sonhos e pesadelos são suportados por um amor incondicional que supera todas as ressacas.

     Um romance de uma ingenuidade ternurenta, que pula da ficção (também científica) até à realidade nua e crua que os levou ao destino previsível. Pelo caminho, vão tentando dar sentido à sua existência através de uma “vida” paralela, ingénua, inconsequente e mesmo algo absurda.

     Em resumo, a realidade e o delírio misturados numa mescla de sensações e emoções sublimadas na vontade do ser para além dos factos, que não querem aceitar, mergulhando na imaginação de uma réstia de esperança num futuro de nada.

     Leia, consciente de que o sonho não resolve, mas ajuda a fazer-nos sentir melhores.

 

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Ana Ribeiro

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     Conheci o trabalho do autor Avelino Rosa através da parceria com a Chiado Editora, com a qual ele publicou a obra: "Nas Asas da Net". Acompanho o seu trabalho pelas redes sociais e recentemente ele teve a amabilidade de me oferecer duas obras.

     Hoje, venho falar-vos de uma delas. Este é um livro que nos leva pelos meandros da toxicodependência de uma forma inovadora, numa mescla entre a ilusão e a realidade em que as personagens vão vivendo e em que o enredo se vai desenrolando, nas entrelinhas de vários assunto da actualidade: como o desemprego entre outros, que vão atingir este casal.

     Gostei bastante do livro pela leitura fácil e escrita de fácil compreensão.

     Vale a pena ler e reflectir.

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Maria Tomaz

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     O meu Vício és tu - Aconselho Vivamente.

     O escritor e jurista Avelino Rosa, acaba de lançar "O meu vício és tu"- O livro chegou-me ontem às mãos pela Amazon. Ao folheá-lo fui agarrada! O escritor de modo sensível, inteligente e lúcido, muito lúcido, pega-nos pela mão como se fossemos ainda crianças e leva-nos para uma hilariante e maravilhosa viagem suspensa entre o sonho e a realidade vivida e a expectável. É de ler, reler e oferecer

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Fernanda Coelho Steiger Garção

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     O meu Vício +es tu - "Já li, e recomendo."

 

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Livro publicado em e-book e em papel no Amazon.

 Versão de 2018, de um texto de 2005

 

     Este livro surge das brumas da memória de um açoriano, nascido na Ilha do Pico (Azores).  As vivências de uma criança e jovem, registadas ao longo dos anos sessenta e até 1972 nas ilhas do Pico e Faial. Usos e costumes, relacionados com a vida quotidiana ou com as festividades, o mar, as vindimas, a vida dura e marcada no e pelo tempo. À sombra do gigante adormecido...

     Alguns termos são regionalismos, sobretudo da Ilha do Pico, que podem pecar por uma incorrecta grafia.

     Quaisquer semelhanças com pessoas ou realidade é pura coincidência ou manifesto erro involuntário do autor.

 

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Maria Tomaz

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     Retalhos de Lava - "Hoje estou feliz, com Retalhos de Lava", e grata com a oferta tão especial do meu grande amigo Avelino Rosa, escritor açoriano nascido na ilha do Pico, que vive e trabalha em Lisboa, onde é Consultor Jurídico na área da Cultura (Ministério da Cultura).

     Hoje vou poder sonhar com os "usos e costumes relacionado com a vida quotidiana ou com as festividades, o mar, a vida dura e marcada no e pelo tempo... " como refere o autor na contracapa deste seu mais recente livro.

 

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Chiado, Editora, 2015

 

     A Internet é um fenómeno cada vez mais abrangente e determinante da nossa vida. Se apresenta perigos, mais vantagens oferece a quem a pode e sabe utilizar, tirando dela o devido proveito. Já não sendo novidade, tem, sobretudo, a adesão dos jovens, mas também dos mais velhos jovens de espírito. Cativa pelo mundo que nos põe à frente dos olhos, pela comodidade e rapidez com que nos liga aos sites mais longínquos ou simplesmente ao banco ou ao hipermercado do nosso quarteirão. As filas de espera para pagamento do IRS deixaram de ter sentido. O tempo perdido a olhar as montras das últimas novidades discográficas ou dos filmes recém estreados, esvai-se por entre as teclas do keyboard, dando-nos a condição de privilegiados utentes, refastelados no nosso mundo privado e sem desviar a atenção da rádio ou das músicas que já quase não tínhamos tempo de ouvir. Claro que também podemos escutar, via net, as últimas composições dos mercados dominantes, mas onde o nosso país ainda vai tacteando.

 

     Na Internet encontra-se tudo, ou quase tudo. Uma pesquisa pelo tema mais rebuscado ou mais patético ou mesmo ordinário retorna páginas e páginas de informação, muitas com interesse, algumas de uma mediocridade de espantar, outras simplesmente viraram lixo, pela sua desactualização, que ninguém teve o cuidado de varrer do espaço cibernáutico. Esta gigantesca rede, crescente em computadores de todo o planeta, como tudo o que se expande inexoravelmente, atinge a impreparação e a arrogância de quem ainda pensa que a liberdade condicionada é possível de manter em nome da moral e dos bons costumes, argumento que afinal não passa da impotência de manter o poder sem obscurantismo. A Internet traz, quer se goste ou não, uma nova cultura, novos modos de estar e de pensar, porque a todo o instante interfere na nossa vida quotidiana, levando-nos a abraçar o universo global que existe para além do universo caseiro que nos rodeia fisicamente. É talvez como as descobertas, que deu novos mundos ao Mundo, mas essas são nossa invenção, de que todos os portugueses se orgulham. A responsabilidade pela globalização não é exclusiva da Internet. Os meios de comunicação social tiveram o primeiro papel e continuarão a mantê-lo. Mas a Internet, ao colocar em contacto pessoas, independentemente do ponto do globo onde se encontrem, humaniza, personifica, quebra as barreiras que a simples notícia ou imagem não são capazes de derrubar.

 

      A Internet desperta os sentidos, faz sentir, transmite emoções. Culpa dos chats, abertos a todos os cibernáutas, misturando idades, culturas, extractos sociais, em torno de temas ou de interesses comuns ou, simplesmente, da vontade de trocar palavras, em qualquer língua, elevadas, comuns ou pouco próprias, mas sempre reflexo daquilo que cada um é. Cabe a quem tecla avaliar e escolher, optando. Nos chats escreve-se a sério, brinca-se, mente-se, como na vida. Mas aqui o anonimato potencia a fuga, as confissões, as fantasias, as desinibições. Talvez que, nalguns momentos, os utilizadores desabafem mais consigo mesmos do que com o seu interlocutor ou interlocutores, consequência do seu desânimo ou das suas próprias frustrações. Nas conversas em privado, quase tudo parece possível, até o amor virtual. Se as palavras excitam e podem por as sensações à flor da pele, não é possível saber se cada um realiza o que diz, se se acaricia, imaginando que sente o outro, se atinge realmente prazer, masturbando-se ou não, ou se tudo não passa de um mero exercício literário de melhor ou pior qualidade, quando não mesmo de ridícula oridinarice. Com as câmaras de vídeo, a imaginação perde, mas adquire uma outra dimensão, como se o contacto ficasse menos virtual, mais palpável. O que não se pode negar é que também a Internet parece poder proporcionar momentos íntimos, vividos com maior ou menor intensidade.

 

     Do virtual para a realidade, a passagem apresenta cancelas mais ou menos difíceis de abrir. Se, por vezes, parece extemporâneo a cedência de emails ou do número de telefone, noutras, as coisas decorrem a uma velocidade estonteante. Parece haver um clique que determina o curso dos acontecimentos. E quando surge, tudo é possível. A regra aponta para uma prudente cautela no fornecimento de dados mais pessoais. O tempo, nos casos em que perdura o contacto e a habituação ao parceiro, o conhecimento mútuo, que vai degelando a desconfiança e descodificando o anonimato, pode proporcionar o encontro real. Como se encara essa situação, quando se sabe que a relação amadureceu o suficiente para correr o risco, como vai correr o encontro, como será o outro ou outra, mesmo que se tenha visto uma foto digitalizada ou a imagem do interlocutor? Quando tudo gira à volta de uma paixão repentina, de cedências imediatas, de encontros não previsíveis, serão os riscos acrescidos? São questões que cada um terá de avaliar e responder, com a cabeça e ou com o coração, porque, afinal, esta coisa dos chats da Internet parece ser mesmo um meio poderoso de transformar o virtual em realidade bem concreta.

 

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Coletânea "Namorar é Preciso"

Organização de Maria Melo, 2016

O autor participa com os poemas "Surgiste do Nada" e "Poema para Ti".

Ver em Poesia (2014) / 2006 / 2015.

 

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Editora Silkskin, 2015

Coletânea de Contos

O autor participa com o conto "Um cigarro apimentado".

Ver em Prosa / 2011.

 

Versão gratuita do texto: ver na opção "Prosa".

 

 

 

Editora Papel de Arroz, 2014

Coletânea de Contos

O autor participa com o conto "A Viagem" - um percurso pelo interior do "eu".

 

Versão gratuita do texto: ver na opção "Prosa".

 

 

 

Livros do Oriente, 1999

Esta obra pode ser adquirida nas Livrarias ou na Editora.

 

     A questão central que o livro permite analisar (e resolver) tem a ver com o saber se se justificaria a existência de órgãos de administração do tipo autárquico num Território marcado pela exiguidade do seu espaço físico. Modernamente, este tipo de questões equaciona-se e soluciona-se no quadro de um ordenamento jurídico que defina um sistema de repartição de competências, que permita a distinção clara das áreas de intervenção dos diferentes níveis administrativos.

 

     Mas a origem desta destrinça, no caso de Macau, reporta-se às suas origens, a diferentes legitimidades e a distintos graus de entrosamento com a realidade local. Disto de outro modo, a ideia de um "governo local" em Macau não constitui um enxerto de uma qualquer bizarria conceptual, importada de modelos administrativos alheios à realidade do Território, mas antes decorre de uma dinâmica social e política local, centrada no protagonismo do Leal Senado e que se foi afirmando ao longo do tempo, ora em cooperação ora em contraposição aos protagonismos dos representantes do governo central português. 

 

Do prefácio, de

António Vitorino.

 

 

 Jornal Tribuna de Macau, de 30 de Março de 1999-

 

Este livro não está disponível em versão gratuita.

 

 

 

Editorial Diferença (Leiria), 2002

Esta obra pode ser adquirida nas Livrarias ou na Editora.

Capa de Helena Serraninho e Logótipo de José Carlos Mendes.

Patrocínio da Fundação Jorge Álvares.

Livro lançado no Centro Científico e Cultural de Macau,

em Fevereiro de 2002,

com apresentação da Dr.ª Maria João Cantinho.

 

Aline gemeu mais profundamente, quando Pedro descortinou a entrada para o seu corpo. Mas nem foi um gemido de dor, parecia mesmo de prazer. Talvez até de realização de Aline, como mulher. E continuaram, até o céu explodir em arco íris, raiados de panchões do Ano Novo Chinês e de fogo de artifício ocidental, projectados em todas as direcções, misturados numa mescla de cores, de luz, de estrelinhas que subiam, desciam, acendiam e apagavam, como pirilampos errantes, que iam perdendo o brilho à medida que se distanciavam no espaço, mas como se ficassem pregados, na sua forma mais luzidia, num painel de memória, capaz de iluminar as tardes mais sombrias. Durante o resto da tarde dormiram, agarrados um ao outro, como se assim evitassem a fuga daquele momento.

 

 

MACAU (VIA HONG-KONG)

Rosa, Avelino, Macau (Via Hong Kong), Editora Diferença, 2002.

Por Maria João Cantinho

 

Onde adquiriu o livro: Oferecido pelo autor

O que mais a atraiu na sua leitura: A leveza da linguagem e a sensualidade da escrita..

Um extracto do livro: ."Macau é a meta, com todas as incógnitas, imprevistos e indecisões. O avião que descola as rodas de Lisboa, transporta Pedro já para uma outra dimensão, como se a vida fosse feita de pedaços, que se colam mas não se seguem, necessariamente, uma sequência lógica, o fio condutor de uma narração linear. (página 11)”

 

     Mais do que um romance de amor, Macau (via Hong Kong), que se lê de um fôlego, é uma homenagem a um lugar que integra já o imaginário dos portugueses: Macau. E a cidade de Macau define-se aqui como uma rota do desejo, da utopia, em que “o avião que descola” “transporta Pedro, a personagem central, para uma outra dimensão”, arrancando-o aos laços e às relações que se configuram nessa plataforma de estabilidade, i.e., é a sua vida quotidiana.

     Assim se abre o horizonte no qual tudo pode acontecer e emergir, surpreendendo o leitor que acompanha as peripécias de Pedro. E o que acontece é, sem dúvida, a mais improvável de todas as coisas: a paixão e o amor, se entendermos ambos como os dois lados indiscerníveis de uma mesma moeda.

     Ainda no contexto da administração portuguesa, em 1985, e recém-chegado a Macau, o olhar de Pedro é o olhar de um português, confrontando-se com uma civilização milenar e misteriosa, que tanto fascinou Camilo Pessanha. E, simultaneamente, Pedro depara-se com essa estranha fusão entre a culturas chinesa e portuguesa.

     Falo evidentemente dos modos de viver que aí se instauraram, de um roteiro ou um mapa conhecido de todos os portugueses que aí estiveram e regressaram, saudosos. Mapa que é intensamente relembrado, o que lhe confere essa alegria vivificante de quem volta aos lugares de infância, recordando os cheiros, os odores, a beleza própria e íntima de cada coisa. De uma paisagem sentimental, de um determinado contexto que serviu de base e de pano de fundo ao autor deste livro.

     Escrito sob o signo da nostalgia, no melhor sentido, e não de um certo saudosismo ressentido, aquilo que, sobretudo, nos prende neste romance é a alegria que nele lateja. Uma alegria que lhe advém do modo como o autor perspectiva a realidade, aquela que nos toca, enquanto celebra esse foco utópico ou cidade, situada algures entre a nossa imaginação e a realidade.

     Se, por um lado, Macau reveste essa dimensão imaginária, enquanto foco de desejo, ou matriz do sonho, alimento do próprio amor/lugar da paixão; por outro, existe nela uma dimensão real, onde ocorre a acção, perfeitamente delimitada no espaço e no tempo. E é essencialmente neste aspecto que considero importante referir a excelência da escrita, no sentido em que Avelino Rosa faz da escrita um instrumento rigoroso de análise do contexto sócio-cultural e político, transformando Macau (Via Hong Kong) numa fonte de informação preciosa, não apenas para os que desconhecem essa Macau, agora tão longínqua e perdida num passado aurático, como para quem lá viveu e pode confirmar o rigor da descrição.

     Um outro aspecto que considero relevante é leveza no modo como Avelino Rosa constrói a sua narrativa, a sua simplicidade despretensiosa e que, obviamente, resulta de um trabalho de apuro artesanal, eliminando a opacidade, simplificando e naturalizando a linguagem, conferindo-lhe, assim, um tom profundamente realista. Cito, a título de exemplo, a construção dos diálogos, em que o tom é sempre natural, algo que apenas pode ser conquistado através do domínio da escrita.

     Ressalto igualmente a consistência própria das personagens, recortando-se e adquirindo uma autonomia própria, em que os actores ou protagonistas são também personagens históricas e não apenas romanescas. A fluidez e sólida arquitectura do romance denuncia claramente um domínio de recursos estilísticos, uma narrativa apta à construção de ambientes e que, por certo, nos surpreenderá novamente.

     A escrita de Avelino Rosa é de uma sensorialidade intensa, evidenciando um olhar atento ao pormenor, uma observação cuidadosa, a capacidade de descrição límpida e solar, revelando, ainda uma extrema sensualidade, primando por um certo culto e influência da literatura erótica. O amor/paixão encontra-se sempre associado/a ao prazer erótico, mas também à exaltação da alegria, apelando à fruição dos sentidos, revelando um hedonismo que constitui o tom dominante de todo o romance.

     A uma dada altura, apetece perguntar quem é Aline, a heroína do romance. Mais do que protagonista e do que "mulher amada", mais do que celebração da mulher, em toda a sua beleza mestiça, misteriosa e exótica, a figura de Aline evoca e metaforiza o "corpo" dessa mediação entre as culturas portuguesa e chinesa, imagem que percorre o leitor de forma mais ou menos inconsciente, ao longo de todo o romance. Aline figura ou alegoriza o lugar do mistério, o desejo erótico de Pedro, que vai descobrindo, não apenas a mulher, mas a própria cultura chinesa, a que Aline dá voz. E essa ligação amorosa vai-se solidificando e frutificando, ramificando, ultrapassando em muito o mero papel amoroso. Ela actua como uma poderosa força atractiva sobre Pedro, arrastando-o ao coração da profunda ligação entre as duas culturas. Esse coração tem um lugar, um nome: Macau.

 

in Revista Online "STORM", Março de 2002.

     

 

 

 

 

 

Versão gratuita do Livro a aguardar digitalização.

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ROMANCE ERÓTICO


 

 

Internet, 2008

 

     ."Amor tardio, amor intenso" é um livro despido de tabus, que motivou a seguinte declaração:

 

      "As reações ao último romance que disponibilizei aqui, com download gratuito, foram opostas. Uns acham que me excedi, abusando do sexo e de uma linguagem pouco literária, caindo na pornografia.  Outros, gostando, elogiam o realismo e a coragem em usar das palavras que todos usamos na intimidade,  mas que raramente dizemos em público.

      Não gosto de alimentar polémicas. Sei da minha exposição ao disponibilizar nesta página esse romance. Mas apeteceu-me escrevê-lo e partilhá-lo. E isso basta-me para ficar bem comigo mesmo. Aliás, tive o cuidado de avisar que não era aconselhável a pessoas com tabus sobre sexo.

      Portanto, cada um é livre de ler ou não esse romance e de tecer as considerações que entender. Um agradecimento aos que gostaram. Um sorriso aos que detestaram. Um abraço a todos." 

 

Versão gratuita do Livro

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Romance erótico, com sexo explícito.

(Não aconselhável a menores e a adultos com tabus)


 

AVISO

 Os documentos disponíveis,

com exceção da cópia ou impressão para uso pessoal,

 não podem ser reproduzidos, total ou parcialmente,

nem usados para quaisquer fins, sem  autorização expressa do autor.

(C) Avelino Rosa

 

A leitura e o "download" são gratuitos. Pedimos, apenas que nos envie a sua opinião para

 

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